sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Tecnologia Assistiva e o Atendimento Educacional Especializado

           Nas políticas públicas educacionais  percebe-se um início de mudanças e comprometimento dos governos com a acessibilidade  para as pessoas que enfrentam dificuldades sejam temporárias ou permanentes,  que precisam serem respeitadas. Aqui estamos falando mais dos nossos estudantes deficientes e que necessitam de suporte para sua aprendizagem ser significativa, qualitativa, prazerosa e respeitada.
        No Brasil essas novas tecnologias são chamadas de Tecnologia Adaptativa ou Tecnologia Assistiva, seja  qualquer um dos termos o objetivo “é um só, eliminar barreiras de acesso ao mundo às pessoas com dificuldades, propondo soluções para os mais distintos tipos de necessidades especiais, sejam no âmbito das deficiências físicas, mentais ou sensoriais.”
         As ajudas técnicas que são recursos que, contribuem para proporcionar aos estudantes e toda pessoa com limitações, terem maior independência, qualidade de vida e inclusão na vida social.Através desses recursos  haverá uma maior interação do estudantes com o meio social nos mais diferentes espaços onde se possa fazer a inclusão social com qualidade e com respeito.
       O computador abre um leque de oportunidades e possibilidades através das ajudas técnicas, e como diz Montoya (1997) é muito mais que compensar as dificuldades existentes ou que foram adquiridas, mas também para estender e valorizar o processo de desenvolvimento das pessoas deficientes.
       Rita Bersch,  nos coloca que segundo Dias de Sá, a tecnologia assistiva é uma resolução de problemas funcionais, porém com uma perspectiva de desenvolvimento das potencialidades humanas, valorização da pessoa e seus anseios, objetivando uma qualidade de vida que incluem recursos de comunicação ,  mobilidade   e adaptações.
       Através das tecnologias na escola se buscará resolver problemas funcionais, encontrar soluções, buscar com criatividade aulas interessantes para que o estudante realize o que deseja, do seu jeito, valorizando e aumentando suas capacidades a partir de suas habilidades. “É envolver o aluno ativamente, desafiando-se a experimentar e conhecer, permitindo que construa individual e coletivamente novos conhecimentos. É retirar do aluno o papel de espectador e atribuir-lhe a função de ator”. (Rita Bersch)
      Todos esses recursos vem para melhorar o processo de aprendizagem com o estudante deficiente, porém, nada adiantará se não haver um planejamento e o conhecimento do estudante. É preciso saber das suas necessidades e o que ele espera da escola. São necessários metas e objetivos para o desenvolvimento e o sucesso desse trabalho.
                                           
  

Frase de Rubem Alves

"Não haverá borboletas se a vida não passar por longa e silenciosa metamorfose"
                                                         Rubem Alves